25 de fevereiro de 2016

Onde está o futebol? O gato comeu?

A pergunta que provavelmente todo torcedor do Santa deve estar se fazendo depois desse jogo contra o Juazeirense, por onde anda o futebol do Santa? Cadê aquele time coeso, que nos levou de volta a série A? Ficou na série B? Se estivéssemos montando um time do zero, poderia entender, mas não aceitar, mas não foi isso que ocorreu, dos onze titulares da reta final, apenas Luisinho não ficou. Desaprenderam a jogar, de maneira alguma, jogador ruim, como diria os antigos "a gente conhece no arriar das malas", mas não é o caso de boa parte desse elenco atual, que infelizmente tem jogado muito mal, Daniel Costa é um exemplo clássico, jogador que veio apenas para ser um substituto de João Paulo, ganhou a confiança da torcida e do treinador que teve que fazer uma mudança para coloca-lo ao lado de JP, hoje não consegue fazer o que melhor faz, cruzamento, tem errado passes inacreditáveis, mas Daniel não é o único, Tiago Cardoso, sim, nosso paredão tem "caçado muita borboleta" nesses primeiros jogos da temporada, perdendo tempo tempo de bola, será que perdeu a confiança na dupla de zaga? No gol da Juazeirense, ninguém, repito, ninguém subiu para acompanhar os atacantes adversários uma passividade total e para completar, TCardoso saiu muito mal. 

Com as primeiras apresentações de Wallyson, pensei que a lembrança de Luisinho seria rapidamente apagada da torcida, mas infelizmente ainda se faz presente, Martellote ainda não conseguiu encontrar os companheiros ideais para Grafite, esse sim o único que tem mantido uma regularidade nesse assombroso início de temporada coral. Raniel a nossa grande promessa/realidade ainda não desabrochou esse ano, muito abaixo de seu potencial, entrando tarde, mal posicionado, mal escalado? Sinceramente não sei, quero acreditar que ele pode mais, até porque é nossa maior promessa e queimar nossa promessa é fazer o Santa perder dinheiro. Keno poderia ser mais uma boa opção, mas começo a desconfiar de jogador que prefere cavar uma falta a tentar o gol, mesmo tendo sofrido o pênalti que originou o empate e anteriormente quase ter feito um belo gol, Keno abusava da simulação de faltas, isso no Brasileiro, juiz marca o jogador logo, tem que ter cuidado. Para não dizer que tudo são trevas, Lucas Gomes esteve bem mais uma vez, sem comprometer, o garoto da base promete.

Queria dedicar um poco do parágrafo a aquele que vem recebendo uma enxurrada de críticas, que ainda acredito no seu trabalho, o nosso técnico, mas hoje ou ontem, não sei....deixou muito a desejar na armação e escalação do time, entrar com três zagueiro contra a Juazeirense (com todo respeito) é muito temor ainda mais jogando em casa. Um dos defeitos dos técnicos brasileiros (não é exclusividade de Martellote) é não corrigir a tempo algo que planejou mas que infelizmente não deu certo, mesmo que seja a poucos minutos de jogo, insistir no erro é o maior erro. Mesmo antes do gol adversário já se percebia que o esquema com os três zagueiros estava comprometendo o poder ofensivo, os laterais não atacavam como deveria, principalmente Tiago Costa (coitado), toda bola que pegava errava, seja o passe ou o próprio domínio. Se for para testar, mesmo precisando ganhar o próximo jogo, em meu ponto de vista Martellote já deve dar uma chance a Raniel no meio campo, recolocar Neris na zaga, ou dar uma chance ao garoto da base (não lembro o nome agora), alguma mudança ele tem que fazer, porque da maneira que anda, ou melhor, joga, o temor de voltar a série B vai tomando conta da torcida. Um time com:Tiago Cardoso, Vitor, Neris, Alemão e Alan Vieira; Lucas Gomes, Wellington Cesar, Raniel e JP; Grafite e Lelê, acredito que de momento seja a melhor formação, a tão contestada zaga ficaria mais protegida com os volantes da base, Raniel e JP fariam um reversamento tanto na armação quanto no apoio ao ataque juntamente com os laterais de forma alternada para não comprometer a marcação. Mas para saber isso teremos que esperar o decorrer da semana e torcer para que MM seja feliz em suas escolhas e que a má fase de alguns jogadores acabe.

P.S.: Martellote, avise a Alemão que ele é zagueiro, porque contra a Juazeirense, ele quis ser tudo menos zagueiro.


15 de fevereiro de 2016

Críticas, Injustiças e Velhos erros que Comprometem.

Antes de falar do jogo e do time, quero fazer uma cobrança aquela que foi um diferencial nos últimos anos, a TORCIDA CORAL, inadmissível, vergonhoso o público de ontem para um jogo de estreia num campeonato em que somos apontados como um dos favoritos e principalmente contra um adversário de peso e também candidato ao título. Por sinal a torcida do Santa vem devendo desde o ano passado, mesmo tendo conseguido o acesso. Não entendo algumas críticas que parte do elenco sofre nesse início de temporada, quando daquele jogo contra o Mogi Mirim, tão recente em nossa mente, que confirmou a volta do Tricolor a Série A, começou a cobrança da torcida para manutenção de grande parte do elenco, aliás a base é fundamental para a continuidade do bom trabalho, feito e acredito com árdua trabalho da diretoria. Veio 2016 e parece que tudo foi esquecido pela torcida, entendo que devemos cobrar sempre uma melhora, mas chega ao ponto de irritar tamanha cobrança em até certo ponto injustas. É público que o Santa ainda encontra dificuldade para melhorar sua estrutura, pois seu ativo (entrada de dinheiro, grana, dindim) anda em baixa, haja vista o clube começou o ano sem nenhum patrocinador na camisa e a torcida não faz o mínimo, ser sócio, os números não mentem, ou até mentem caso a diretoria não esteja atualizando o site oficial, o número de sócios é o mesmo da estreia de Grafite e mesmo com acesso não houve um simples aumento no quadro, a torcida coral precisa colocar a mão na consciência e ver que futebol hoje não se faz com amor a camisa e sim com muito dinheiro, precisamos dar sustentação a diretoria para cobrar depois, comparecer aos jogos e ser sócio é o minimo que a torcida pode fazer. Quando da confirmação do acesso a A, o que mais se noticiava era que o Brasileirão desse ano teria um aumento de público com a chegada do Santa e sua apaixonada torcida, mas da maneira que anda hoje temo tal realização.

Venho falando aqui e nas redes sociais das injustiças que parte do elenco sofre, em meu ponto de vista, nesse início de ano, mais precisamente em Daniel Costa e Lelê. Em relação ao Daniel, um jogador que em certos momentos do jogo cadencia muito o que pode caracterizar uma lentidão, começou como um simples substituto de João Paulo, mas toda vez que era convocado  agradava, tanto que a torcida que o apedreja hoje, cobrava uma parceria dele com JP. o que se concretizou depois. O Lelê chega a ser hilário a cobrança sobre ele, ao ponto de torcedor torcer durante o jogo para ele errar os lances, mesmo quando dá um passe para o gol, me refiro ao primeiro gol contra o América no Estadual do Wallyson (conforme vídeo que recebi). Sempre no time tem aquele jogador que não simpatizamos, mas torcer para o jogador ficar errando na minha visão é torcer contra o time, deixemos pra criticar depois do jogo. Como já comentei antes, acredito que ambos não serão titulares no decorrer do ano, mas acredito que serão de boa ajuda ao elenco. Espero que as críticas não se estendam também ao técnico pedindo sua cabeça, vejo nele um sustentáculo para uma boa campanha da série A, que ao meu ver, é a meta principal para a manutenção da restruturação que o Santa que passando.

Quanto ao jogo de ontem, não foi um primor de atuação, mas também não foi uma catástrofe, ao menos o empate o Santa merecia. tendo até pênalti não marcado, mas tem horas que a derrota nos mostram o caminho da vitória, um pouco filosófico, mas lembrem do jogo contra o Náutico no Arruda na série B. Faremos uma análise fria do jogo, o goleiro do Bahia fechou o gol, com três grandes  defesas que se resultassem em gol a análise sobre o time seria outro, mas nossos erros de marcação superam em muito nosso ataque em alguns jogos, alguns ponto que me chamaram a atenção no pouco (mais eficiente) que o Bahia fez, no gol o jogador não sofreu qualquer pressão por parte do sistema defensivo tricolor, liberdade total para dominar e ajeitar a bola para o chute, indefensável embora ache que Tiago Cardoso estivesse adiantado e no lance final do primeiro tempo em que Hernane pega a bola livre, avança e chuta pra fora, o lance foi ocasionado de um ataque do Santa e uma rebatida na defesa do Bahia, existiam três jogadores do Santa na sobra no meio campo, porém nenhum marcou o Hernane de perto, falha de marcação pois só existia ele para o ataque. No segundo tempo o Bahia conseguiu segurar mais o Santa chegando até a conseguir bons ataques, mas mesmo não sendo tão eficiente quanto no primeiro tempo, o Santa teve pênalti não marcado e duas bolas na trave. Em minha análise, a saída precoce de Grafite prejudicou em muito o time, pois além de conseguir boas jogadas, funcionava como um pivô além de ter uma marcação diferente por parte da defesa do Bahia, criando mais espaço para outros jogadores. Alguns jogadores estiveram abaixo do potencial, JP, Wallyson que  segundo tempo cansou e Bruno Moraes que entrou no lugar do Grafite e pouco agrediu a defesa baiana. Acho que o Neris tem lugar no time, não sei no lugar de quem, pois tem facilidade de jogar nas duas posições, deixarei MM se decidir, no meio acredito que Raniel pode dar mais qualidade a criação, mas perde na marcação, mas o jogador moderno hoje tem que saber defender e atacar, vejam o exemplo de Neymar que na época do Santos era um jogador livre da marcação, se preocupando apenas em atacar, hoje na máquina do Barcelona a marcação começa com os atacantes.

Ainda não temos os resultados que desejamos é verdade, mas ainda acredito no sucesso do time. Torcida Coral, vamos ser sócio #SantaCruzdeCorpoeAlma.

11 de fevereiro de 2016

Um ajuste ali, outro acolá, sempre evoluindo

Pois bem, fazendo uma analogia em período de pós-eleição quando os eleitores esperam quando o novo governante, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal, divulgue aqueles pacotes que tanto esperamos, isenção disso, isenção daquilo, para podermos como cidadãos tentarmos colocar nossas obrigações em dia, da mesma forma vejo os sócios do Santa, a cada novo presidente e a cada ano se espera as campanhas de perdão para se colocar em dia com as obrigações, salvo os casos específicos, ao menos para mim é o que parece, eu mesmo fui um dos beneficiados dessas campanhas, embora na época tentei pagar os atrasados, mas o sistema não aceitava, praticamente fui obrigado a aderir para voltar a contribuir com o Santa.

Bem, primeiramente quero dizer que não sou contra as campanhas de perdão para trazer de volta o sócio tricolor, sou contra a forma que aparentemente se pratica (por favor me corrijam se estiver errado, morando fora posso me equivocar em alguns dados), quando se dá o perdão praticamente devolve a ele todos os benefícios, como se nada tivesse ocorrido, pergunto, e o sócio que se manteve fiel, nunca atrasou, como se sente numa situação dessa? Acredito eu, indignado, o que salva é que ele pensa em ajudar o clube que tanta ama, o que adiantou ele ficar em dia se outro sócio inadimplente volta nas campanhas e praticamente se igualas a ele. Temos que evoluir nesse quesito, primeiramente diferenciar os sócios que se mantém fiel ao clube independente da fase futebolística, temos que dar mais valor a esses, porque ser sócio quando tudo estar bem é muito fácil. Ano passado vi uma mobilização de alguns torcedores através do twitter para propor idéias que pudessem criar atrativos para o torcedor tricolor ser sócio, foi quando conheci pelo aplicativo o torcedor Eduardo Costa, que através de seu intermédio mandei algumas sugestões para a equipe de MKT do Santa. Sempre que surge novas idéias, mesmo que copiadas de outros clubes, envio para eles.

Então, uma das formas que o clube recentemente criou para  atrair torcedores ao Arruda é a troca de apostas da Timemania por ingresso, achei fantástico, porém tal facilidade deveria ser estendida apenas aos sócios, para isso poderia se criar uma categoria específica apenas para esse fim, algo que o torcedor pagasse R$ 10,00/mês para ter acesso a esse ingresso e limitar a quantidade de ingressos para essa finalidade e caso não consiga o ingresso compraria o valor para o não sócio. Ao meu ver, o Santa precisa diferenciar o ingresso para o sócio e não sócio, com uma diferença que mostre ao torcedor que ele leva vantagem em ser sócio, exemplo: vamos dizer que o Santa tenha 4 jogos como mandante dentro do mês, o sócio vai gastar algo em torno de R$ 120,00 com ingressos e mensalidade, enquanto o não sócio para assistir os mesmos 4 jogos, gastaria em torno de R$ 200,00 apenas com os ingressos. Alguém pode se perguntar, dessa forma com o não sócio o clube arrecada mais, talvez sim se vivêssemos na utopia de em todo jogo, independente do adversário, o Arruda estivesse sempre cheio, mas como não é esse nossa realidade, temos que contar e muito com a possibilidade do torcedor não ir ao jogo, por diversos fatores, e nesse caso só o torcedor sócio ajuda o clube.

O Nordestão está chegando e logo depois chega o Brasileiro, esse tão esperado pelo torcedor, e não vejo nenhuma mobilização por parte do mkt tricolor criando algo diferente para as respectivas competições, algo como um simples carnê de ingressos, tão praticado lá fora e ainda um grande tabú entre nossos dirigentes. Precisamos mobilizar mais a torcida quanto a necessidade e importância de ser sócio, porque depois do efeito Grafite, não houve nenhuma mudança no quadro social. Uma pergunta que faço a diretoria tricolor, será que aqueles 10406 sócios que aparecem no site oficial estão realmente adimplentes?

1 de fevereiro de 2016

Tropeço no Momento Certo

Quero aproveitar a memória fresca para falar do primeiro jogo do Estadual, mesmo assim corro o perigo de esquecer algo tamanha a raiva, não pelo derrota mas da forma que foi para o mesmo adversário, novamente o Náutico que aproveitou as mesmas falhas dos jogos anteriores na série B, muito passe errado, e falta de inspiração do meio campo.

Venho batendo na mesma tecla, com um grupo de tricolores aqui em Salvador e nas redes sociais, a indisciplina do setor defensivo do Santa, muito cartão em tão pouco tempo de jogo. No primeiro tempo até que o a defesa se portou bem mas no segundo tempo com a defesa cheia de cartões, era nítida a preocupação de não tomar o segundo cartão e consequentemente ser expulso, os jogadores entravam sem vigor na jogadas. Vejam o exemplo do Fabiano Eller no Náutico, foi bem e não tomou cartão. Daniel Costa, embora seja um bom jogador, não tem mostrado o mesmo desempenho de 2015 e ficar esperando apenas bola parada para ele aparecer é demais no meu ponto de vista. Raniel, grande promessa, mas precisa aparecer mais, embora acredite que possa render mais no meio campo, tem que mostrar isso dentro de campo, mesmo que esteja deslocado, tem se mostrado um "fominha" em alguns lances, mesmo que o melhor lance do Santa tenha saído do seus pés, com grande defesa do goleiro timbú. O ataque não deu muito trabalho a defesa do Náutico, até porque foi pouco municiado, JP onde depositamos grandes esperanças não estava inspirado como nos amistosos, errando muito passe, um desses ocasionou o segundo gol adversário e Clássico normalmente é decidido em detalhes, e o Náutico aproveitou esses detalhes, no primeiro gol, tínhamos a posse de bola no ataque e nos posicionamos mal na sobra de bola, tanto que João Paulo ficou na cobertura da zaga e disputando mano a mano com o atacante, acabou fazendo pênalti.

Martelotte não foi feliz em suas substituições, Renatinho tentou dar mais velocidade ao meio campo, mas acabou atuando mais como lateral ao lado de Tiago Costa, outro que não aproveitou a chance, já que tem contrato curto, já Pedro botelho e Bruno Moraes entraram tarde demais para tentar alguma mudança.

Esperemos os recém chegados serem regularizados logo para aumentar as opções do técnico. Acredito que o elenco atual seja bom para esse início de temporada, ao meu ver precisamos mudar o posicionamento de alguns jogadores e a maneira de atuar, o time precisa fazer a bola rolar mais, mesmo jogando num bom gramado, como o da Arena, o time continua com velhos vícios, dando muito chutão e fazendo muita ligação direta da defesa para o ataque. O tropeço foi no momento certo, sabemos que temos um bom time e técnico, fazendo os ajustes necessários voltaremos ao caminho da vitória, o qual espero que seja na próxima quinta.