Unir duas atividades tão distintas é algo bem difícil, mas quando se consegue conciliar, se torna muito prazeroso e grandioso. Na última semana, aproveitei a viagem de um amigo de exército, mais precisamente de 30 anos (quem não leu tem um texto que falei sobre os amigos, clique aqui), o amigo Elival tinha uma viagem de trabalho para a região de Juazeiro/Petrolina, e prontamente convidou alguns colegas de farda para acompanha-lo para poder visitar o nosso colega Vasconcelos que mora em Petrolina, Álvaro que trabalha como socorrista, e foi parceiro de Vasconcelos no quartel estava ansioso para tal encontro e prontamente sabendo da viagem antecipou uns 300 plantões para aproveitar a ocasião, Wellington, este de férias tudo é festa, colou também e este que vos fala, melhor, escreve era tudo de bom, aproveitava a viagem principalmente para um trabalho que desenvolvia na mesma região, tudo foi favorável e viajamos. Viagem tranquila, lembrando de causos da época de aquartelamento, risadas a mil, até o momento que soubemos que Álvaro não levou os kits lembranças dos colegas distantes (kkkkkk), mas bola pra frente.
No dia seguinte depois de uma noite de descanso, Elival seguiu seu destino para o trabalho e Vasconcelos foi a nosso encontro no hotel, começou a nossa longa jornada de emoções que a viagem nos proporcionaria, não só pelo fato do reencontro com os colegas Álvaro e Wellington, eu já tinha tido a experiência no mês passado, mas percebo que a cada encontro as emoções se renovam. O intuito da viagem para os outros colegas era simplesmente o encontro e beber algumas cervejas para relembrar os velhos tempos, mas foi muito mais que isso, Vasconcelos nos surpreendeu, nos convidou para conhecer sua vida íntima (família), a luta que superou para conseguir o que já plantou, como conheceu sua grande companheira de longa jornada e outros causos. Saímos do hotel e fomos para a roça do amigo anfitrião, muita alegria, cerveja, boa comida e principalmente muita resenha, risadas, emoções a mil e a experiência de ficar mais de 24 horas desligado do mundo, sem internet, para alguns chega a ser assustador, mas para nós foi de grata surpresa, a atenção ficou direcionada apenas aos amigos, algo que tem ficado de lado devido a "modernidade". Só voltamos pela minha necessidade de trabalho, se não ficaríamos mais tempo curtindo o ar puro do sertão.
Mesmo voltando a cidade o lazer combinado com meu trabalho e também do próprio anfitrião, foi magnífico, o amigo abriu suas portas, desalojando o filho de seu conforto para receber os amigos, algo que poucos fazem, e a viagem seguiu dessa forma, conhecendo cada dia melhor Petrolina e curtindo a vida noturna da cidade, muita cerveja, como se diz aqui em Salvador, muita água...Mas tudo que é bom, um dia acaba, e o dia da volta chegou, alguns com muita saudade de casa, outros frustados por ter acabado, também por não ter participado, como o amigo Elival, que ficou acompanhando pelo zap as peripécias do grupo, que devido ao trabalho atarefado ficou impossibilitado de participar ao menos de um dia, mas não acabou nessa viagem, teremos novas aventuras, pois o amigo de Caem, Alencar, ficou esperando a expedição passar pela sua cidade, agendaremos outras para tender essa necessidade.
Quem puder, sempre agende uma viagem de trabalho e lazer juntos, torna o lado profissional mais produtivo, principalmente quando vamos encontrar amigos de 30 anos.
