25 de julho de 2016

Freud Explica?

Não se entende um time que muda da água para o vinho após sofrer um gol, será que necessita deitar no sofá? Vale lembrar que apenas diante do Fluminense o time ficou atrás do placar e foi buscar o resultado com calma (que me lembre), demais, ficou atrás do placar é derrota certa. Pois bem, ao que parece o Santinha precisa deitar no sofá famoso de Freud, colocando a parte o lado técnico individual, que sabemos que é limitado como um todo, o time até demonstra um bom coletivo, quem joga bola sabe que até aquele limitado jogador pode desempenhar um bom futebol quando se mostra bem aplicado taticamente e nos últimos 4 jogos do Santa, as duas vitórias na série A e os confrontos contra o Vasco pela Copa do Brasil, apenas no jogo contra o Vasco no Arruda vimos o time mal, repito, no contexto tático. Para quem viu a aplicação tática diante do América, lógico que o adversário ajudou pela fragilidade, mas observemos apenas a distribuição do time em campo, toques rápidos, a bola passando em sua maioria das vezes pelo meio campo (como deve ser), tudo levava a crer que poderíamos encaixar uma sequencia de bons resultados a começar pelo bom Coritiba (fez um grande jogo contra o Galo Mineiro antes do confronto com o Santa), principalmente porque ele era o chamado adversário direto contra o rebaixamento.

Começa o jogo e o Santa domina as ações, com posse de bola maior, a bola passando pelo meio campo, explorando bem as jogadas pelas laterais e única falha se dava nas finalizações, mas como seria um jogo extremamente difícil acreditava que o gol poderia sair até o final do jogo e 1x0 era o placar que esperava, mas assim que o Coritiba foi ao ataque, num cruzamento vindo da esquerda adversária eis a primeira falha do nosso sistema defensivo, Tiago Costa que foi tão bem contra o América, voltou a mostrar suas falhas cotidianas, marcou mal o cruzamento (como sempre o jogador brasileiro marcando a bola em cruzamento), o turco paranaense domina a bola dentro da área e dá um passe primoroso para Kleber abrir o placar, o mais interessante no gol do Coritiba foi o posicionamento da defesa, três jogadores marcando apenas um jogador e deixando o autor do gol completamente livre, se marcassem o jogador ao invés da bola, talvez não saísse o gol. A partir daí, a maionese desandou, num estalar de dedos o time mudou drasticamente o desempenho, o nervosismo se apoderou do time, a bola deixou de passar pelo meio campo, viu-se algumas vezes Dany Moraes com a posse de bola buscando alguém no meio para fazer a transição para o ataque e ninguém aparecia, e a velha ligação direta voltava a tona, ou secerja, a bola batia toda vez na defesa paranaense e voltava e time deixou de armar as jogadas e ficava na dependência de lances esporádicos de Keno ou Arthur pelas pontas. e amargamos mais um derrota em casa, algo que antes era nosso diferencial está se tornando nosso pesadelo, além da obrigação de  vencer a torcida que era nosso elo de sustentação não comparece mais como antigamente (antigamente mesmo, na longínqua séries D e C). A respeito de Arthur um capitulo a parte, sabemos que MM deposita muita confiança em seu futebol tanto que cresceu com a chegada de Milton, mas diante do Coritiba achei que o Milton errou na mudança, no momento da substituição ainda no primeiro tempo, não que o Arthur estivesse mal, mas o Marion estava melhor que ele, e acredito que poderia explorar melhor as jogadas pelas pontas.

Do mais amigos tricolores, só nos resta rezar e torcer, nessa ordem mesmo, para permanecemos na primeira divisão.

18 de julho de 2016

Vocês Estão Felizes?

A pergunta que gerou certa polêmica na imprensa local, caiu nas graças da torcida coral e pessoalmente posso dizer que estou começando a ficar, mas apenas em relação ao jogo de ontem, estou muito feliz, não pelo placar, que seria redundância, mas da forma que o time jogou, perto do acredito que esse time pode proporcionar a imensa torcida do Mais Querido.

Talvez alguns torcedores não lembrem, mas qual foi a última vez que o Santa ganhou duas partidas seguidas (dentro da mesma competição)? Acho que foi na longínqua semi final do estadual, contra o Náutico. Como falei anteriormente, a saída da zona de rebaixamento se daria conforme combinação de resultados e acabou acontecendo, bom ao menos a pressão sobre o jogo contra o Coritiba, diminui, mas nem tanto.

Como "preparativo" para o grande jogo contra o Vasco na próxima quarta, o América não poderia ser melhor adversário, por favor não quero menosprezar o adversário, não faz parte do meu eu, quero me referir ao momento do América na competição, último colocado sem ainda ter conseguido pontuação de dois dígitos, então como quero dizer, ambiente favorável para o Santa engrenar uma reação no campeonato. Pois bem, falando do jogo o Santa foi próximo ao do que espero do time, explico, como não temos os chamados jogadores clássicos que cadenciam o jogo que com tranquilidade armam e distribuem conforme momento, a velocidade é a marca desse elenco, haja vista os velocistas que temos, Keno e Arthur, e temos que aproveitar as características fortes do time/elenco e ontem achei que houve uma transmissão de pensamento minha para o Milton (rsss), algo que sempre venho reclamando, que o time segurava em demasia a posse de bola, ontem jogou com toques rápidos e foi dessa forma que abrimos o placar, com boa troca de passe pela esquerda e Marcílio (renova com o garoto diretoria, se renovou prorroga) tocou para o Tiago Costa que contou com pouco de sorte e ao estilo de jogador de futsal (no meu tempo era futebol de salão) de bico meteu no canto oposto do goleiro. Mas uma grande apresentação do time tem que ter a participação do Paredão e para mostrar que voltou com força total, pegou um pênalti, que ao meu ver não deveria ser marcado e logo depois numa cobrança de escanteio a defesa Americana corta e Marcilio (olha ele novamente diretoria, não esqueça) com belo chute de fora da área acerta o canto do goleiro, 2x0. Poderíamos ter feito mais, Keno perdeu um incrível e Grafite com bela assistência de  JP (finalmente funcionou como armador) girou e bateu, passando perto da trave. Falando em Grafite, um adendo, mesmo não fazendo gol é de suma importância para o time, principalmente porque consegue segurar e atrair uma marcação maior da defesa adversária liberando mais espaço para os outros jogadores. No segundo tempo, o Santa diminuiu o ritmo, normal até pela vantagem, mas não foi ameaçado pelo América, tocou com tranquilidade a bola e chegou como queria ao gol e para fechar com chave de ouro, Leo Moura, uma pena não poder usá-lo mais tempo em grande intensidade, de forma magnífica deu um passe magistral encontrando Arthur praticamente sozinho que com calma entrou na área e bateu forte no alto sem defesa pro goleiro americano. Outros pontos importantes foram as substituições, Derley que entrou no início do jogo depois que Uilian se contundiu, não complicou, marcou bem e ainda sem entrosamento deu passes curtos para minimizar o erro, Marion mostrou boa movimentação chegando até a quase marcar, o Jadson teve pouco tempo.

Do mais amigos tricolores, só quero dizer que 30 mil quarta será o equivalente a turma da tesoura que acompanha os treinos no Arruda, principalmente pelo preço que a diretoria colocou, se não me engano a arquibancada superior comporta pouco mais de 15 mil e R$ 5,00 não é preço de ingresso é presente da diretoria, nem cerveja custa isso. Arrume outra desculpa, melhor, NÃO EXISTE DESCULPA PARA NÃO IR AO ARRUDA QUARTA.

#VemProArruda 

14 de julho de 2016

No Trilho?

Depois de nebulosas tempestades, tendo como consequência a entrada na famigerada zona de rebaixamento, o Santa parece, digo, parece estar reencontrando a paz, ao menos foi o que demonstrou o time diante do Vasco pela Copa do Brasil, mesmo jogando com os chamados reservas, para o que vinha demonstrando, o time apresentou um bom jogo. Mas ontem a grande discussão foi, Tiago Cardoso falhou ou não falhou? FALHOU, mas relevo, se fosse um Vasco que atacasse de forma esporádica, a falha de Cardoso teria um peso maior, mas não foi isso que aconteceu, o Santa diante dos erros que tem se tornado comum ao longo do ano, chamou o Vasco para seu campo e praticamente perguntava "Vasco quer empatar?" e o ditado água mole em pedra dura nunca fez tanto sentido. Alguns podem dizer, mas entramos com o time reserva, verdade, mas erros decorrentes de passes errados, não podem ser levados em conta, passe errado é fundamento, não falta de entrosamento (vejam que o Derley ainda não está entrosado mesmo assim não errou tanto passe), principalmente quando os passes são no meio campo, onde o time povoou o setor e W Cesar abusou nesse quesito e juntamente com Vitor, foram os pontos mais fracos do time, o Vasco cansou de atacar pelo setor direito nosso.

Embora tenha demonstrado uma melhora na marcação, quando tinha a posse de bola o Santa tinha pouca lucidez, mas mesmo assim levou perigo a meta do Vasco, mas a falta de confiança de alguns jogadores (talvez pelo período longo de derrotas) levava desperdiçar as poucas chances que criamos, até porque o sistema defensivo cruzmaltino não era essa maravilha toda, tanto que MM percebeu que poderia vencer com um placar mais confortável e colocou JP e Keno (nesse momento estávamos a frente do placar) para o time ficar mais ofensivo. De positivo no jogo, o Derley demonstrou boa marcação e principalmente a recuperação de Tiago Cardoso (não estou levando em conta o gol sofrido) em grandes defesas, bem antes do empate já tinha evitado vários gols do Vasco e o tão criticado Lelê (críticas merecidas), demonstrando boa movimentação e puxando bons ataques, mas Lelê não seria Lelê se não segurasse em demasia a bola, desperdiçando bons contra ataques. Temos grandes condições de classificação, até porque jogaremos em casa e temos o empate de 0x0 a nosso favor, o que não deixa de ser uma boa vantagem, mas não podemos ficar chamando o Vasco como fizemos ontem, em casa temos que dominar as ações.

O mais importante do jogo de ontem foi a demonstração do time que poderemos vencer o América domingo, esse sim o grande jogo da semana, jogo o qual poderemos sair da zona de rebaixamento conforme combinação de resultados e quem sabe nosso trem voltar ao trilho conforme o início do campeonato. Alguém me pergunta, "então voltaremos a brigar pelo título?", respondo, NÃO, não serei maluco a essa altura do campeonato em falar isso, embora a diferença de pontos matematicamente seja bem possível, o importante para o Santa é se manter na série A que é a meta principal dele, como diz o amigo Rinaldo, em busca do título da 16ª colocação (rsss), e ao sair da zona de rebaixamento tentar reencontrar as vitórias para entrar numa zona de conforto de pontos e ai sim tentar brigar pela Copa do Brasil, algo mais factível para nosso elenco atual.