Passado algumas horas da decepção do futebol praticado diante do Náutico, nem tanto pela desclassificação que faz parte do futebol, pois o adversário era e foi superior durante o jogo, mas a apatia voltou a se tornar presente no time, bem diferente da forma que jogou contra o Afogados, não que tenha jogado bem, até porque jogar bem ainda não é algo que o Santa Cruz tenha praticado esse ano, mas a postura, gana que teve diante do Afogados, mesmo classificando nos pênaltis, faltou no clássico, o Náutico poderia ter construído um placar mais confortável para si, tal era a quantidade de falhas que o Tricolor proporcionava, aliás os dois gols deles, contaram com grande colaboração de nosso setor defensivo, principalmente o pênalti infantil do Digão, fez besteira no lance, poderia corrigir a M... que fez apenas cobrindo o lance, já que a bola se dirigia a linha de fundo.
Algumas peças que colocamos esperança, não funcionaram, Chiquinho, infelizmente é só ele que temos para movimentar o meio campo (armando) de momento, não estava numa tarde feliz, nas poucas chances que teve não conseguiu criar nada, nas bolas paradas apenas "recuou" para o goleiro, com vários jogadores na área, não aproveitou esse tipo de jogada, onde o fraco defensor Willian Alves é forte, simplesmente batia direto pro gol. O técnico precisa urgente rever seus conceitos, já é notório que a dupla de volantes formada por Derley e Eli Carlos não tem sintonia, principalmente o Derley, errando muito e erros que tem proporcionado gols e lances de perigo para a meta tricolor, que se não é a presença de nosso arqueiro, goleadas estariam presentes no histórico lamentável desse início de ano. Ao meu ver a saída de Derley é necessária, se ainda vai compor com dois volantes, pode-se testar o Eli com o Karl ou Augusto. O nosso lateral esquerdo não estava bem, diferente de outras jornadas, até fazendo gol, falhou no primeiro gol, marcou mal e não conseguiu progredir praticamente nenhuma jogada com o Madson, outro que vem caindo muito, se jogasse bola como reclama da arbitragem.....Pipico, ahh Pipico, verdade que o ataque é pouco municiado, mas a movimentação do atacante tem deixado a desejar, tanto que praticamente todo jogo é substituído, tem se posicionado mal e quando participa de algum lance reclama de falta não marcada, que normalmente não é falta mesmo.
A gestão nova, a qual apoiei pois via algo que as anteriores já não vinham mostrando, no início sofreu com o adiamento da eleição, ficando sem tempo de trabalhar o planejamento para essa temporada, falta de recursos já se imaginava mas foi pega de surpresa com o adiantamento de 80% da receita fixa por participação nos campeonatos desse ano, vide Copas do Nordeste e Brasil, pela gestão passada, além de erro grave, como alguns falaram, infringindo o Estatuto do clube do momento, deixa qualquer gestor de calças na mão, mas não foi o único erro, a gestão de futebol atual tem sido caótica, comenta-se que a interferência de um diretor que inicialmente não participaria da gestão do futebol, atrapalhou e muito o andamento, tanto que o diretor passado, Pandolfo, que incialmente ficou para essa nova temporada, reclamava da ingerência desse diretor, o que foi um dos fatores que o levaram a sair, com essa saída, a situação piorou ainda mais.
Ainda acredito numa boa série C, até pelo histórico do Santa ultimamente montar times limitados, que obtém sucesso, lembram 1999? Talvez a saída não desejada nessa fase do campeonato se torne benéfica para o time, assim o Bolivar aproveita e tenta implementar seu padrão de jogo, algo que os anteriores não conseguiram fazer. Se for trazer jogador, vamos esquecer o passado, precisamos de criação, sem criação não adianta trazer nem General de cinco estrelas que o gol não sai.
Conclamo a torcida para estar mais presente, sei que já crescemos muito na questão de sócios, percentualmente muito bom, mas a torcida precisa entender que estamos passando por um processo de transição, entendo que estamos calejados de decepções, mas precisamos dar um crédito esse ano, SEJA SÓCIO, a melhor forma de ajudar nesse momento de jogos sem público.
