5 de setembro de 2015

Um Grande Vacilo Coral

Depois de tomar meu calmante (diga-se, muita cerveja) após o frustante jogo em Natal, aproveitei a noite para escrever. Ouvi comentário que o Santa da maneira que joga fora seria o salvador do ABC quando se fala em vitória jogando em casa, cheguei até a concordar até porque não vencemos no turno e ainda existe um tabu que não vencemos o ABC desde 2001, tudo conspirando contra o Santinha. Quando se iniciou o jogo senti que era o momento de mantermos a escrita do time potiguar de não vencer em casa, mas não com um empate como foi, sim com uma vitória, a tão perseguida vitória fora de casa, e olhe que seria a segunda, porque a primeira foi a tanto tempo que o torcedor pensa que ainda não vencemos fora.

Pois bem, vamos ao jogo, melhor a pelada tricolor, começou de uma maneira que me surpreendeu, o posicionamento defensivo forçava o ABC a fazer ligação direta para chegar a defesa tricolor, o problema é quando chegava, era um Deus nos acuda, ô defesa tricolor porque tu és assim, o torcedor só tem um coração, mas parece que se multiplica a cada ataque dos adversários. Saímos na frente, boa trama pela direita e novamente com boa participação de Luizinho e Moradei completou a sobra do goleiro. Imaginávamos, finalmente é hoje que vencemos fora e fungaremos no cangote do G4, mas o time recuou mais uma vez após está na frente do placar, e ai foi um sufoco atrás do outro, Vitor que pra mim teve a sua melhor atuação defensiva, evitou um gol em cima da linha, cobriu as constantes falhas da dupla de zaga mas não suportou o cansaço, pois o ABC só atacava pelo seu lado, tanto q o gol potiguar saiu pelo seu lado, Alemão, depois de fazer um pênalti não marcado (graças ao péssimo dia do juiz), falhou na cobertura e ainda perdeu na corrida para um atacante lento. Teve um pênalti em Grafite é bem verdade não marcado, mas o Santa não fez jus a vitória, ganhou um penalti inexistente e desperdiçou. Time que se prese e se apresente como candidato a subir e grande como é não pode desperdiçar as poucas chances de vencer um jogo, são detalhes como esse que diferencia os vencedores e nos lances capitais, principalmente nos jogos fora, o Santinha tem pecado. Tem derrota que o torcedor aceita, meio a contra gosto, mas aceita, mas a de hoje, mesmo sendo inferior no jogo não tem como engolir, primeiro pela posição da tabela, segundo, não pode ser perder um pênalti daquele caído do céu após os 40 minutos da etapa final, foi um grande vacilo do time coral.

Esperar agora o complemento da rodada e que nossa diferença não aumente tanto para o G4. Só nos resta "secar" os concorrentes.

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